Se você acompanha nosso trabalho já sabe que a missão do Santo Traço é fazer com que o design seja viável para qualquer negócio. Então, essa semana trouxemos um conteúdo que irá te ajudar a entender mais sobre a circulação do cliente durante a jornada de compra.
O ponto de partida tomado por muitos lojistas é iniciar a configuração do layout de loja a partir das áreas de exposição, ignorando as áreas de circulação. Isso acontece por acreditar que estão rentabilizando ainda mais o metro quadrado do salão de vendas.
Ao ter esse pensamento, eles normalmente deixam que os produtos tomem conta da entrada, do estacionamento e da circulação da loja, usando todos os espaços, cada cantinho, para expor mais e mais produtos.
Se pensarmos, há muitas justificativas para se expor dessa forma, um deles é por ter uma boa negociação comercial com o fornecedor, possibilitando um grande volume na exposição. Outro, é por querer uma aparência de loja de preço baixo: Coloca-se um grande volume de produtos para dizer aos seus consumidores: — nós compramos um bom volume e o preço baixo está aqui, aproveite!
“Nem sempre obstruir a entrada da loja é uma boa opção. Na maioria dos casos a estratégia bloqueia a circulação do cliente na loja e prejudica a visibilidade dos outros produtos e diferencias competitivos que ela tem.”
O que muitos lojistas não sabem, é que o layout de loja é o resultado de uma jornada de compra bem estudada. Ela é a estratégia que define as ações e deve ser bem pensada para se conseguir rentabilizar mais o m² do salão de vendas.
Por isso, é que a circulação tem um papel fundamental na hora de se definir essa estratégia. Se não temos uma área de circulação pré-determinada, o consumidor acaba não tendo acesso aos produtos e serviços que precisa.
A falta de uma boa circulação na loja gera baixa rentabilidade em algumas categorias e gera a criação de zonas mortas, áreas onde o consumidor não consegue chegar e que os produtos ficam “encalhados” e sem saída.
“Além de prejudicar a rentabilidade e performance do setor, as ZONAS MORTAS acabam virando depósitos e lugar de bagunça!”
Então, como pensar nas estratégias de circulação?
Ao pensar nas estratégias de circulação devemos começar sempre pelas as áreas operacionais, pois não existe varejo sem uma operação de loja bem sucedida.
Um balcão de atendimento, um setor de separação dos itens vendidos pela internet, a área de caixa, a fila e etc. Tudo isso precisa ser previsto e pré-definido antes da ocupação dos setores e categorias de produtos.
A circulação é definida a partir da operação, e com isso bem resolvido você consegue compreender como irá ocupar cada um dos setores de vendas e até mesmo o porcentual que cada um deles vai ter no espaço físico da sua loja!
As áreas operacionais são: balcões de atendimento, áreas de venda de produtos com mesas e terminais, áreas de caixa, balcões de trocas, acesso ao estoque, etc.
Para você se inspirar em lojas que utilizam dessa estratégia, separamos uma playlist muito especial no YOUTUBE. Nela, você encontrará estudos de caso com lojistas que tiveram o seu negócio transformado, com o nosso projeto. Eles dão testemunho dos resultados que obtiveram com a implantação desse novo olhar. Um olhar que tem estratégia e faz com que a loja tenha uma performance diferenciada!
Aproveite!
Daniel Bueno
Santo Traço – Design para Varejo